Com pontuação centenária, Brasil massacra a República Dominicana
Assim como o furacão que devastou boa parte do estado Veracruz, onde está sendo realizada a Copa América, o Brasil foi avassalador diante da República Dominicana na noite deste domingo. Com outra atuação impecável depois de bater Porto Rico, o time comandado por Luiz Augusto Zanon não tomou conhecimento das adversárias, que ofereceram pouca resistência às ofensivas brasileiras. As meninas estavam com a mira calibrada e abriram incríveis 64 pontos de vantagem para vencer por 107 a 43 na Copa América, em Xalapa.
Recuperada de uma lesão no pé esquerdo, Nádia marcou um duplo-duplo: 17 pontos e 14 rebotes. Organizado tática e tecnicamente, o grupo funcionou bem como um todo e mostrou força no banco de reservas, que marcou 55 pontos. Com bom aproveitamento tanto nos arremessos de curta como de longa distância, Patrícia Ribeiro, Tatiane, Clarissa e Débora foram os outros destaques. Do outro lado, Moquete, com dez pontos, e Morton, com oito, foram as melhores entre as rivais.
– Estou muito feliz com essa vitória. Subimos o segundo degrau. O grupo está muito focado, unido, jogando solto e com alegria. Agora, é pensar na Argentina, esse jogo já passou – contou Nádia.
Com o resultado, o Brasil se isolou na liderança do Grupo B, com quatro pontos em dois jogos, um a mais do que Porto Rico e Argentina. As brasileiras folgam na rodada desta segunda-feira e encaram as argentinas na terça, às 19h30m (de Brasília), para assegurar antecipadamente a vaga na semifinal da competição. As três melhores seleções desta Copa América se classificarão para a Copa do Mundo da Turquia, no ano que vem.

O JOGO

de longa distância (Foto: Samuel Vélez/FIBA)
A equipe verde-amarela continuou dominando as adversárias no segundo quarto, cometendo poucos erros e impondo o seu ritmo de jogo. Só dava Brasil. Imbatíveis no ataque, as brasileiras ampliaram a vantagem para 35 pontos (52 a 17). Com a mão quente, a pivô Nádia foi um dos destaques do primeiro tempo, com oito pontos, quatro rebotes e uma assistência. A ala Patrícia Ribeiro, de 22 anos, foi a maior pontuadora do primeiro tempo, com 11 pontos, beneficiados por arremessos certeiros de longa distância.
Sósia de Ronaldinho Gaúcho, Andreina Paniagua, capitã da República Dominicana, bem que tentou mudar os rumos da partida, mas a bola não caía. Com marcação cerrada, as dominicanas tinham dificuldades de chegar até o garrafão, e quando conseguiam, esbarravam no aro. Com folga no placar, Zanon optou por usar algumas atletas menos experientes, como Joice, a caçula da equipe, com 20 anos. A ala de 1,81m roubou a bola na defesa e atravessou a quadra para tentar uma enterrada, não conseguiu, mas converteu os dois pontos. Do outro lado, o técnico Ariel Portuondo tentava animar as dominicanas, mas o Brasil fechou o terceiro quarto 48 pontos na frente: 77 a 29.
O panorama não se alterou no último quarto, e a equipe canarinho foi apenas ampliando a diferença, que chegou a 64 pontos no fim. As brasileiras estavam com a mira tão calibrada que chegaram à pontuação centenária e fecharam o placar em 107 a 43.
Fonte: Globo Esporte
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